Algumas ações estão envolvidas no cancelamento de um benefício do Bolsa Família, mas sabemos que elas buscam retirar beneficiários indevidos para liberar o orçamento para outras famílias, que cumprem os critérios do programa.
O governo explica que existem 3 casos que levam ao cancelamento do benefício:
No processo de averiguação cadastral: quando é feito o cruzamento de dados em bases administrativas e se identifica inconsistências cadastrais – que geralmente estão ligadas à renda da família. Quando isso ocorre o benefício é bloqueado até que o beneficiário atualize os dados do Cadastro Único junto ao CRAS, Centro de Referência da Assistência Social. Se ele comprovar os dados voltará a receber, se não conseguir o benefício é cancelado.
Pela revisão cadastral: quando a família não atualiza os dados do CadÚnico em um CRAS por dois anos seguidos. É importante lembrar que a atualização é um compromisso assumido pela família após entrar no programa. Se não houver essa atualização periódica o benefício da família poderá ser cancelado.
Por causa do fim da Regra de Emancipação do Auxílio Brasil: ela continua válida até junho, quando então será substituída pela Regra de Proteção do Bolsa Família. Quando a família ultrapassa o tempo máximo de permanência na regra, que é de 24 meses, o benefício é cancelado. Porém, se essa família voltar a atender aos critérios do programa ela será incluída novamente com prioridade.
Fiscalização do Bolsa Família
Apesar desses processos causarem preocupação em muitos beneficiários é importante lembrar que os centros de atendimento, como o CRAS, Centro de Referência da Assistência Social, podem ser consultados para resolver possíveis erros no cancelamento do seu benefício.
Beneficiários que tiveram o benefício cancelado são informados através do extrato bancário. Ainda é possível consultar a situação do seu benefício através do app Bolsa Família.
Com Informações do Site: canalconsultapublica