
Quem trabalha com carteira assinada ganhou mais uma possibilidade de uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O governo federal autorizou a antecipação dos depósitos futuros no fundo para compra da casa própria. (leia mais abaixo)
Em outras palavras, o trabalhador poderá adiantar o saldo que ainda será depositado pelo empregador para pagar prestações do programa Casa Verde e Amarela. Um dos objetivos da medida é facilitar o acesso ao financiamento imobiliário por meio do programa habitacional, já que cerca de um terço deles é negado por falta de capacidade de renda. (leia mais abaixo)
As instituições financeiras tiveram até 120 dias para se adequarem ao uso dos depósitos futuros do FGTS. Como a portaria foi publicada no Diário Oficial da União em fevereiro deste ano, a nova regra já está valendo, mas ainda não começou a ser aplicada porque depende de regulamentação. (leia mais abaixo)
Quem pode antecipar
Apenas as famílias com mente famílias com renda mensal bruta de até R$ 4,4 mil serão aptas a adiantar o fundo de garantia para financiar a casa própria. Além disso, os recursos só poderão ser usados na aquisição de um imóvel por pessoa. (leia mais abaixo)
contratação funciona como uma espécie de consignado com garantia do FGTS, no qual o depósito mensal é descontado para pagar as prestações. O Ministério do Desenvolvimento Regional calcula que um trabalhador que recebe salário de R$ 2 mil poderá ampliar de R$ 440 para R$ 600 o valor da parcela sem precisar desembolsar nenhum real a mais. (leia mais abaixo)
“A consignação do FGTS poderá criar um poder de compra que a pessoa talvez não tenha para adquirir a sua casa. E quem comprometer o FGTS na prestação nunca acumulará o montante para tentar antecipar a quitação”, disse o secretário nacional de Habitação do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), Alfredo dos Santos. (leia mais abaixo)
Previsão de início
O uso futuro do FGTS deverá ser liberado a partir do próximo ano, segundo previsão do governo. No momento, o Conselho Curador do FGTS avalia o decreto para, posteriormente, regulamentar a modalidade. (leia mais abaixo)
“O uso vale a pena desde que seja uma boa oportunidade de financiamento e não tire o equilíbrio financeiro do futuro da família. Se a pessoa erra nesse momento, pode se tornar uma desvantagem no futuro. A maior desvantagem é perder o tempo e dinheiro tentando comprar o imóvel e voltar à estaca zero”, concluiu Eliane Tanabe, planejadora financeira pela Planejar (Associação Brasileira de Planejadores Financeiros).
Com Informações do Site: Campo24horas